quinta-feira, 9 de julho de 2009

Entrega


Com grande ímpeto e receio, abordei Lancelot, dizendo-lhe que precisava falar-lhe algo importante.

- Diga minha senhora Guinevere, sou teu servo.

Informei-lhe que não podia ser ali, no pátio do castelo, porque o que eu lhe falaria era por demais privado.

- Sim minha senhora. Como queiras.

Seguimos em direção aos estábulos numa área um pouco afastada do castelo. Lancelot ia caminhando um pouco atrás de mim, mas eu podia sentir seu olhar me despindo. Já não era de hoje que me lançava olhares lascivos, mas sua lealdade a Arthur o impedia de qualquer ação mais ousada. Ainda sim, eu não conseguia acreditar no que estava fazendo. O risco era enorme. A aposta maior ainda. E se ele não me quisesse? O que faria eu? Mas não podia mais guardar esse amor dentro de mim. Lancelot precisava saber.

- Lancelot, não farei rodeios. E dir-te-ei o que preciso sem mais delongas.

- Diga senhora. Deixas-me apreensivo. Por acaso nosso rei, ou alguém próximo corre algum perigo e me queres em estado de alerta?

- Não, meu bom Lancelot. Trouxe-te aqui nesse estábulo, onde estamos sós, para dizer o que não posso mais esconder. Amo-te. Amo-te com cada fibra do meu ser. Amo-te de tal forma que faria loucuras apenas para ter-te por um breve momento.

Houve um breve momento de silêncio. Ele parecia digerir cada palavra com cuidado. De repente um sorriso. Não como outros que já me dera. Mas um sorriso de quem sabia exatamente o que queria e quem sabia exatamente como conseguir.

Pegou-me nos braços e sem que eu esboçasse qualquer reação beijou-me a boca. Como sonhei com esse beijo. Seu corpo colado ao meu. Suas mãos deslizando pelas minhas costas, meus cabelos, minha bunda. Como sonhei com essas mãos. Eu já não era mais dona de mim. Aquele cheiro rústico me enebriava de tal maneira que parecia que fora transportada para uma alcova qualquer, onde seria possuída pelo macho mais viril deste reino.

- Fazei comigo o que quiseres. Sussurrei.

Ele parou por um instante e me olhou. Não havia sorriso eu sou rosto. Apenas um olhar de luxúria. Estremeci. Então, ele me conduziu para um local mais reservado dentro daquele estábulo. E ali mesmo ajoelhou-se perante mim e sem nenhum aviso de sua parte, desceu minhas anáguas e descobriu meu sexo. Estava molhada de tesão. Sentia que a qualquer momento o mel escorreria de meu sexo, tal era minha excitação. Ali eu não era a rainha Guinevere. Ali eu era apenas a fêmea de meu macho.

Sua língua invadiu-me o sexo com tal volúpia que a única coisa a fazer foi me segurar onde deu. Ele lambia toda a extensão do meu sexo. Enfiava sua língua dentro dele. Mordia com tal maestria que eu só conseguia gemer. Eu segurava seus cabelos e forçava mais e mais sua cabeça contra meu corpo.

- Ahhhhh... ahhhhhh... vai.... não para... não para por favor...

Sua língua, continuava a devorar-me e eu já me via sentada em um tipo de caixote... com as pernas bem abertas... recebendo a língua de meu amado que me fodia e me lambia sem me deixar pensar. Meus seios estavam com os biquinhos muito duros de tesão e ele acariciava-os, pois já havia descido parte de meu espartilho me deixando quase que desnuda por completo. Ele pinçava meu mamilo e enfiava a língua dentro de mim. Eu só conseguia gemer. E numa explosão de prazer e luxúria gozei na boca dele. Um gozo intenso. Um gozo há tanto esperado que quase me fez desfalecer.

Lancelot percebendo meu gozo, subiu sobre meu corpo e beijou-me a boca. Um beijo safado, gostoso, lascivo. Sua saliva tinha o gosto do meu sexo. Um beijo que amei dar naquela boca que tanto prazer me propiciara. Enquanto me beijava lascivamente, me penetrou sem aviso. Apenas senti seu falo me invadindo com paixão e certa fúria. Eu podia sentir ele pulsando dentro de mim, pois Lancelot enfiava-o inteiro dentro de mim, e segurava seus movimentos. Eu já rebolava como uma meretriz e não continha meus gemidos. Os cavalos já inquietos, apenas faziam com que essa situação surreal para uma rainha fosse cada vez mais excitante. Seu pau ia e vinha dentro de mim. Seus movimentos eram firmes e ritmados e meu corpo tremia a cada estocada.

- Vem.. me fode... não para... fode tua rainha...me fode meu macho... meu cavalo.

Essas palavras faziam com que Lencelot ficasse mais excitado. Ele mordia e chupava meus seios que estava para fora. Suas mãos seguravam firmemente minhas nádegas, forçando aquele monumento a entrar cada vez mais fundo em mim. Eu já não sabia mais onde estava. Queria apenas ser fodida por aquele homem. Havia perdido a conta dos gozos. Estava completamente entregue.

- Vou gozar meu amor...ahhhhhh... vou encher-vos com minha porra... hmmmmm....

- Goza querido, goza amado meu. ahhhhhhh... goza gostoso em mim....me enche com tua porra deliciosa. Ahhhhh... vou gozar junto contigo... hmmmmmmmmmmm....

Gozamos juntos e intensamente. Ele jorrou todo seu esperma dentro de mim. Me sentia realizada. Fora possuída pelo meu amado. Depois do gozo e ainda trêmulos e exaustos dos prazeres proibidos nos beijamos calorosamente selando nosso pacto silencioso de amor e cumplicidade, porque a partir daquele momento eu era sua de corpo e alma.

Autor: Sir Lancelot

Entrega-te a mim de corpo e alma. Sem medos nem pudores e a ti me entregarei da mesma forma...



1 comentários:

Unknown disse...

Lancelot...

Meu Eterno Cavaleiro...

Qtas loucuras nao faço pensando em ti !
Primeiro,descaradamente penso em ti enqto amo Arthur e agora,dizer a ti o que sinto e ser possuida por ti desta maneira...

*Longos Suspiros*

Sabes bem que sou tua eternamente e agora,amando-te secretamente e sabendo tu deste amor que lhe tenho...amar-te-ei enqto viver.

Amo-te...

Doces Beijos

Doce Essencia