Noite sem você?

É noite. O calor está intenso. Meu corpo, vestido apenas por minha calcinha minúscula e uma camisolinha transparente, clama pelo meu cavaleiro. Mas ele não está.

Sozinha vou me deitar e em devaneios de desejo, vejo-o entrando em meus aposentos. Será um sonho? Se for, não quero acordar. Meu cavaleiro apenas me olha. Já sabe o que eu quero. Meu corpo estremece.

Ele senta ao pé da minha cama e acaricia meus pés. Beija. Lambe. Estou a mil. Enquanto ele judia de mim, uma de minhas mãos alcança meu seio. Nossa como meu mamilo está durinho. Eu o aperto pinçando com os dedos. Gemo. Que tesão. Minha outra mão desce deliciosamente pelo cetim da minha camisola e alcanço minha xoxota. Está molhada. Ai como é bom acariciar meu grelinho por cima da calcinha, que sensação maravilhosa e ele está tão duro. Meu cavaleiro continua lambendo meus pés. Chupa cada dedinho demoradamente. Ele sabe que isso me deixa louca. Me arranca suspiros e gemidos. Que vontade de cavalgar naquela pica maravilhosa.

Meus dedos agora invadem minha calcinha. Nossa, como estou molhada. O que esse homem está fazendo comigo? Ele beija meus pés. Eu enfio um dedo na minha xoxota. Olho pra ele e digo que o quero. Ele apenas sorri. Safado. Me tem onde quer.

Acaricio meu grelinho. Mordo os labios. Estão secos. Molho com minha lingua. Meu cavaleiro me olha. Ele adora minha cara de tesão. Eu adoro provocá-lo.

Ele se deita ao meu lado, coloca suas mãos sobre a minha. Me ajuda com meu prazer. Ele fala sacanagens no meu ouvido. Coisas desconexas. Mas entendo quando me chama de safada. Eu gemo. Ele me chama de sua. Eu sei que sou. Gemo mais, para mostrar que ele tem razão. Seu dedo, meu dedo, dentro de mim. Não sei mais nada. Apenas sinto ondas de prazer invadindo meu corpo.

Sinto seu corpo colado no meu. Sinto seu cheiro. Ouço sua respiração. Ouço quando ele diz que adora me ver gozando. E eu quero agradar meu cavaleiro. Ele me ajuda. Sempre me ajuda. Nossas mãos trabalham em sincronia. Eu nem tive tempo de tirar a calcinha. Aceleramos o movimento de vai e vem dentro de mim. Agora aperto meu seio. Sinto sua boca em minha orelha. Sinto sua lingua lambendo. É uma delicia. Me arrepio inteira. Mas não posso parar agora. Tenho que gozar e mostrar ao meu cavaleiro o quanto sou obediente.

- Goza. Goza só para teu macho. Goza para teu cavaleiro. Não é um pedido. Escuto ele sussurrando no meus ouvidos. É inevitável. É irresistivel. Como não obedecer? Meus gemidos aumentam de intensidade.

O gozo anunciado me toma todo o corpo. Tremo, gemo, grito, digo seu nome. Estou suada. Mostro ao meu cavaleiro o mel em meus dedos. Ele adora o mel do meu gozo. Mas ele já não está mais lá.

Foi um devaneio. Acordo ofegante, mas em meus lençois vejo a prova irrefutável do meu gozo. Volto a dormir, agora sorrindo.

Autor: Sir Lancelot

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