segunda-feira, 20 de julho de 2009

Madrugada

É alta madrugada em Ban. Os únicos sons que escuto são os pios das corujas e animais noturnos fora dos meus aposantos. Aqui dentro, algumas velas cortam a escuridão total e iluminam o ambiente onde sombras bruxuleantes me fazem companhia.

Eu devia estar dormindo, mas meu corpo não deixa e queima de desejos por Lancelot. Imagino esses últimos dias e molho-me de tesão e vontade de sentir Lancelot dentro de mim mais uma vez. Sem resistir ao apelo do meu corpo, inicio leves caricias em meus seios e desço minha mão para meu sexo totalmente molhado. - Ahhhhhhh, hmmmmmm, Lancelot.. murmuro só em meu quarto.

Sem pudor,
algum já estou nua e a me tocar frenéticamente, solicitando que meu cavaleiro venha a me possuir. Meus olhos fechados, meu dedo enfiado dentro da minha bocetinha... posso sentir o toque dele e derreto-me em prazeres.

Estou louca? Sinto sua presença. É como se estivesse aqui. Não abro os olhos para não perder essa sensação. Meus gemidos tornam-se mais intensos... ahhhh... hmmmmm,.... vem..... hmmmmmm. O gozo chega, me deixando trêmula e ofegante, mas não saciada. Ah Lancelot, como eu queria a ti aqui nesse momento.

Por um instante sinto algo a tocar-me o rosto, sobressalto-me abrindo os olhos e vejo meu cavaleiro ajoelhado no meu leito, com o falo já ereto e tão próximo do meu rosto. Faço menção de dizer algo. Ele faz sinal de silêncio com aquela cara de safado que somente ele possui e chupa demoradamente meu dedo molhado de meu gozo. - Hmmmmmm que gozo delicioso, estava a te olhar há um bom tempo. Isso me desarma por completo e sem me dar tempo de reação alguma passa seu pau suavemente em meus lábios. Não resisto, e abocanho seu membro e começo a chupa-lo sofregamente. Enfio o que consigo em minha boca. Passo a língua na glande e volto a abocanha-lo. Lancelot delira com minha vontade e tesão. Ele faz movimentos de quem está a fodendo minha boca gulosa. Agora seu pau está todo molhado pela minha saliva, sinto ele pulsando em minha boca.

- Ahhhhhhh minha rainha. Hmmmmm. Como adoro sua boca deliciosa a me chupar. Ahhhhh. Faz com maestria de uma meretriz. Lancelot gemia ao tentar falar.

Eu olho para ele com cara de safada e peço languidamente: - Me fode meu amor. Fode sua putinha bem gostoso. Não aguento mais de desejo de sentir tua virilidade dentro de mim.

Lancelot me deita na cama e deita sobre mim. Seu pau desliza facilmente para dentro de mim, molhada que estou. Ahhhhhhhhh... gemo demoradamente. Ele me beija a boca. Nossas linguas degladiam em minha boca enquanto nossos corpos dançam frenéticamente numa sincronia de dar inveja aos mais calorosos amantes. Sinto seu pau entra fundo em mim, e sinto ele saindo. Sinto ele tocando no meu útero e gemo com nossas bocas coladas.

Entrelaço minhas pernas em sua cintura e ficamos nesse movimento por não sei quanto tempo, mas que para mim parece uma eternidade.

- Ahhhhh minha delicia.... és louco por vires aqui a tal hora da madrugada.... hmmmmmm.... consigo balbuciar.

- Por ti perco a sanidade meu amor. Hmmmmmm. Teu corpo já tem a medida do meu e só contigo consigo o prazer que sempre busquei em minhas andanças. Ahhhhhhhhh. És melhor que a melhor das meretrizes.

- Me Enfeitiçaste meu cavaleiro. És adepto do uso da magia por acaso? Hmmmmmmm. Não há outra explicação... ahhhhhh... contigo não tenho mais pudores... Me solto completamente, me dou inteiramente e para teu prazer e me transformo em uma vadia... hmmmmm....

Lancelot apenas sorri e me beija mais. Sinto meu corpo tremer, sei que meu gozo se aproxima rápido. Queria ficar eternamente sentindo as estocadas de meu amor.

- Vou gozar minha rainha... minha puta... hmmmmm.... vou encher-te de porra ... ahhhhhhh....

Gozamos juntos, nos beijando deliciosamente. Nossos suores misturados. Senti os jatos de Lancelot dentro de mim e senti um prazer enorme nisso.

- Eu te amo Guinevere.

- Eu também te amo meu cavaleiro.

Agora sim estava saciada. Não pelo prazer do sexo que ele acabara de me proporcionar, mas sim pelo prazer de saber que ele é meu. Assim adormeci aninhada no peito do meu amor.

Acordo sozinha e vejo a marca do crime cometido na madrugada. Meus lençóis estão manchados do nosso gozo. Ao relembrar do acontecido ondas de desejo me tomam de assalto. Começo a me acariciar lentamente... quem sabe ele não vem...


Autor: Sir Lancelot

Como são doces as madrugadas quando passadas contigo. Volto a repetir. Certas loucuras somente os amantes podem fazer.

1 comentários:

Anônimo disse...

*Leve Sorriso*

Descreves nossas madrugadas com total maestria meu amado.
Despertaremos sem duvida alguns,impeto,tesao e prazer ao que nos lerem...a mim basta teu amor e a certeza de te-lo cmg...para sempre !

Amo-te

Tua

Guinevere